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  • Writer's pictureNivaldo C Oliveira Jr

HOJE É UM NOVO DIA, DE UM NOVO TEMPO ...


E, novamente, alertado por meu amigo, JJ (Antonio Jayme Júnior, médium), sobre o compromisso de voltar a escrever, retorno ao papel e procuro ficar em sintonia espiritual.


Muito curioso esse meu processo de comunicação com o “Além”, com o Plano Maior, onde entidades irão manifestar-se pela pena de minha caneta. Observo que prefiro escrever com lápis ou caneta, para depois transcrever o texto para o computador.


Sim, é curiosa não exatamente a mera possibilidade da comunicação das mensagens, até porque já tive a alegria de escrever e editar um primeiro livro, mas a forma com que sou alertado, ou convidado, para a tarefa.


Como médium -afinal todos somos, inclusive você, meu caro leitor- não tenho as faculdades da visão, por exemplo.


Sinto-me, por isso, como piloto a executar “voo cego”, sem instrumentos operacionais de apoio, a não ser as ideias que vão surgindo e sendo baixadas para o papel, e pode crer, sem que eu tenha a menor ideia de como será o parágrafo seguinte.

Aliás, permita-me o caro leitor uma observação, até porque posso servir de exemplo para você, em seu desenvolvimento mediúnico: devo dar muito trabalho àqueles que se utilizam de mim para se comunicarem; fico querendo ajeitar ou melhorar o texto que me vem à cabeça, discutindo aparentemente comigo mesmo, sobre o que apresentar e como a mensagem deva ser apresentada.


Isso, sabendo que devo ser instrumento de escrivinhação (meu revisor há de perdoar-me a ousadia) e jamais de reclamação, uma vez que o autor espiritual do texto, verdadeiro responsável pela ideia, sequenciamento e intenção, espera que a mensagem seja colocada, sem pré-avaliação, para que eu não perca o ritmo nem ele o seu precioso tempo. Se você achou que estou recebendo um delicado, porém eficiente puxão de orelhas, acertou.


Meu amigo, JJ, que em 2014 me passava recado do plano espiritual sobre quando é que eu deveria iniciar meu trabalho anterior (que saiu como Minutos de Espiritualidade), de autoria espiritual do médico psiquiatra Wilson Ferreira de Mello, agora me alerta novamente sobre a continuidade da parceria, advertindo-me que o recado veio com boa dose de reclamação. Afinal, alegam meus mentores espirituais, estou me fazendo de “desentendido”, ao não reassumir o compromisso.


Então, já que manifestação espiritual não se despreza, eu acerto com eles o início de mais uma série, em princípio de textos curtos, sobre a existência do mundo espiritual e sua íntima ligação com o mundo material.


Neste texto inicial, deixo registrada a mensagem de carinho e muita saudade ao amigo e irmão José Carlos Garé que, vitimado pela Covid-19, desencarnou no dia 1º de maio de 2021.

Ah! prezado leitor, o fato de ser espírita não me deixa menos emotivo ou sensibilizado pela ausência de alguém que pertencia ao meu círculo de amigos tão diletos. Afinal, humano que sou, tenho, e muito, as emoções e sentimentos de saudade e tristeza quando do desencarne de alguém tão próximo e querido. A fé e o entendimento da doutrina espírita me permitem aceitar que a vida é feita de construções e desconstruções, em que tudo muda e transforma-se, em que a ausência física neste mundo material significa existência no Plano Maior, menos denso.


Aliás, vida realmente em mundo mais sutil, porém igualmente material, isto é, onde os habitantes vivem com as mesmas características e necessidades físicas de quando encarnados na Terra. Ou seja, mantemos o compromisso de estudar e trabalhar, de cuidar da saúde do corpo espiritual (perispírito), e de prepararmo-nos para quem sabe, novo retorno para este mesmo mundo material.


A certeza de que a vida continua após a “morte” do corpo material não deve ser motivo, hoje, de indignação ou surpresa, mas de conscientização de que não devemos perder esta oportunidade, como encarnados, de progredir nos campos do conhecimento e da moral.

Não podemos perder mais uma vez – sim, mais uma vez porque já por muitas vidas temos repetido os mesmos vícios e deslizes - a oportunidade de expandir nossa espiritualidade, melhorar nossos relacionamentos, ampliar nossa atenção para com todos com quem convivemos.


Afetados que estamos por mais uma pandemia mundial (a exemplo da peste negra – 1346 a 1353; gripe espanhola – 1918 a 1920), é fundamental que cada um de nós reflita sobre como tem vivido até agora. Que valores aprendemos a seguir, quais compromissos entendemos ter para com essa existência, que legado deixaremos como currículo de vida?

Pensemos niJ Jo; afinal muitas são as moradas (internas, dentro de cada um de nós) a caminho da casa de nosso Pai.

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